terça-feira, 24 de abril de 2012

Quase 9 teatro aqui no Yamaguishi.


Nesse fim de semana veio o pessoal da Quase 9 teatro aqui no Yamaguishi fazer uma vivência comigo e com a Aninha.
Quando e Léo me contou do projeto eu achei que tinha tudo a ver com tudo que estou passando.
Não só o caráter do projeto de lidar com a memória e os depoimentos pessoais (que me chamou atenção por ser um curioso em querer saber porque nós somos assim), mas também por ser com professores. Isso tudo me ajudou a dar uma esclarecida em muitas questões que tenho dado especial atenção nos últimos tempos.
Educação, arte, vida, relacionamentos, amizade e jogo.
Que jogo é esse que jogamos todos os dias?
O jogo de estar vivo.
Quando digo jogo aqui, tenho em mente uma conotação neutra, sem polaridade.
Não é um jogo de tramas, um jogo de artimanhas, como se a viver a vida pudesse ser vista como um jogo de estratégias lógicas.
Tenho mais próximo de mim o jogo como brincadeira.
Tem tramas também nas brincadeiras, tem artimanhas também, e é claro que precisa ter estratégias. Mas a atitude do jogador é diferente da atitude de quem brinca.
Quem brinca também é jogador, mas nem sempre quem é jogador está brincando.
O importante é dar atenção na pessoa que está em jogo com a mesma importância que se dá ao grupo de jogadores.
Dar a mesma atenção na forma como deixamos o "bastão" pra quem está vindo, como pra pegar o "bastão" para onde estamos indo.


Além dessas duas atenções, dar a mesma importância em você mesmo, no seu ponto zero, ou ponto de equilíbrio.
Não me parece que a direção é uma só, uma concentração em um aspecto só, que se fecha cada vez mais. Mas sim uma atenção para coisas que acontecem ao mesmo tempo e que é possível perceber todas elas, então eu lido com elas, dando a mesma importância para cada uma. 
Nesse sentido os sentidos se abrem, a atenção se amplia e meu coração se abre também.
Quanto mais eu jogo e brinco mais gostoso fica.
É brincar sem se levar a sério com seriedade.
E com tantas idéias subjetivas para falar do jogo-brincadeira, ele é o espaço do real, do concreto e do palpável.
Onde a vida fica simples de se entender.











Voltem mais, voltem logo, voltem sempre.

Entrem no site quase9teatro.com.br


segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Hibisco e o naikan.

Eu plantei este Hibisco no último dia da última Vila paraíso, mais ou menos 4 meses atrás.
Durante o naikan eu vi o primeiro botão de flor nascendo, durante a semana fui acompanhando seu crescimento.
Vi as formigas andando sobre ele...eu nem pus a mão.
só molhei.
No último dia, quando eu acordei a flor tinha desabrochado.


Naikan


Basicamente o naikan foi pra mim um olhar interno extremamente profundo. Olhando a minha própria história foi riquíssimo começar a ver como cada lembrança se faz presente na pessoa que sou hoje. Eu comecei a entender melhor de onde vem cada coisa que faz eu ser assim desse jeito. O que minha mãe fez por mim, meu pai, as pessoas próximas, amigos e mesmo eu sendo assim cego pra muitas coisas, cheio de coisas pra resolver, posso ser feliz e viver uma gratidão profunda pelas pessoas e pela vida. É mais ou menos isso que estou sentindo.




Vim fazer Naikan, pois quando soube através do Alam, e conforme fui sabendo mais a respeito do Naikan, mais importante parecia poder fazê-lo.
"Examinar a minha própria história", "Porque este [eu] é assim?”.

Voltar a minha atenção para as memórias mais antigas em relação a minha mãe não foi fácil no primeiro dia.
E durante todo este primeiro exame percebi que minhas lembranças estavam bagunçadas. "Quando foi isto?", “isso aconteceu mesmo?", "será que foi assim?", "essa lembrança é minha mesmo ou será que é algo que foi contado para mim?".
Porém pouco a pouco, conforme ia continuando, fui conseguindo criar um mapa com as datas aproximadas dos eventos que me marcaram mais, tendo o período escolar como referência.
Com esse mapa "mais ou menos" feito, consegui focar com mais tranqüilidade em cada período e então as lembranças em relação a minha mãe foram surgindo e pude começar a enxergar uma trajetória.

O que a minha mãe fez por mim?
Como retribuí?
Que problemas causei?

Foi a partir do terceiro dia que procurei ficar mais tempo em cada lembrança, e então a olhar com calma, a fim de ver o conteúdo.
Quando eu era criança minha mãe fez tudo por mim.
Eu era completamente dependente dela.
Se eu comi, foi porque minha mãe me alimentou.
Lembro de um dia que comemos peixe na vizinha, minha mãe tirou os espinhos para mim.
Se eu tomei banho, foi porque minha mãe me banhou.
Se fiz cocô, foi minha mãe que limpou e depois que me ensinou a me limpar sozinho.
Se eu fui à escola, foi ela que me levou, comprou os livros, encapou os cadernos (com plástico azul em xadrez), me vestiu com os uniformes (camiseta branca com o símbolo do colégio Externato São João, bermuda azul marinho, tênis, meia, nessa época não podia ser qualquer meia. Não podia ter costura grossa, pois eu tinha aflição...)
Quanto trabalho eu dei!
Seguindo assim cada evento, lembranças "reais" surgiam,
Nessa época onde a gente morava?
Como era o prédio?
Como era cada cômodo? Detalhadamente... A vizinhança...
Tudo que eu fiz, tudo, minha mãe estava diretamente envolvida, provendo tudo, fazendo tudo, cuidando de tudo.
Tudo isso ela fez por mim.
Eu nada fiz como retribuição.
Nem consegui enxergar as coisas que ela estava fazendo.
Absolutamente cego.
Os problemas que causei... Foram tantos... Fiquei doente muitas vezes, Briguei com minha irmã, me machuquei, fui mal na escola, quebrei coisas em casa.

O ano de 1994 foi pior.

Além dela estar passando por um período de muita tristeza com o divorcio, ainda teve que lidar com um adolescente teimoso, mimado, briguento e revoltado.
Nesse ano matei muitas aulas de matemática, fiquei de recuperação na escola, inventava mentiras, coloquei minha mãe em situações vergonhosas.
Ela vinha estudar comigo, queria me ajudar com as lições (até isto ela fez por mim).
Como eu retribuí? Falei que ela tinha bafo!
Falei que ela nunca estava presente como as outras mães.
Disse coisas horríveis com vontade de magoá-la.
Mas ela continuou fazendo coisas por mim.
Lembro-me de muitas coisas agora.
E com todo este trabalho...Não lembro de ter dito obrigado!
Foi assim à vida toda.
Quando se é criança é difícil retribuir, ter discernimento para perceber essas coisas.
Mas eu continuo cego para minha mãe até hoje.
Continuo mimado igual, achando que as coisas que ela faz para mim são óbvias.
Tão óbvias que nem consigo ver.
Ela continua ainda hoje fazendo muitas coisas por mim.
Ela continua por trás de tudo que eu faço.
Ela só quer eu seja feliz.
Em tudo que ela fez por mim, em cada detalhe, desde que eu nasci, todo gesto, pensamento voltado para mim, é uma extensão de seu amor.

Quando fui começar a examinar em relação ao meu pai, tive receio, achei que não ia ter muita coisa.
Eu tinha um sentimento em mim que por causa da separação ele tinha ficado distante e mais ausente.
Eu tenho atualmente uma relação muito boa com meu pai, então achava que eu não tinha nenhum rancor.
Durante o naikan todos esses sentimentos ficaram expostos, porém ao examinar com cuidado ano por ano eu vi que na verdade ele foi um pai muito carinhoso e presente e que ele fez muitas coisas por mim.
Olhando o período da separação dos meus pais eu percebi que com tudo isso eu vi meu pai como homem muito cedo, um humano normal, vi minha mãe como mulher.
E a partir de então minha relação com meu ele foi muito mais de amizade.
Isto é algo incrível que ele fez por mim.
Mas ele não é um simples amigo, ele é meu pai, fez muito mais por mim do que eu pude retribuir.
Fez muito mais por mim do que eu pude agradecer.
Fui cego também em relação a ele.
E causei muitos problemas.
No Naikan lembrei uma porção deles.

Depois examinei em relação a minha noiva.
Eu comecei achando que eu estava fazendo mais por ela, do que ela por mim.
Quando comecei a examinar não conseguia ver as coisas que ela estava fazendo.
Então percebi que examinar a relação de casal é mais difícil que a relação com os pais, pois não se dependente disso para conseguir comer, vestir...
Então, novamente, vou deixando de ver as coisas que ela faz para mim.
Ela fez sim, depois fui lembrando.
O que me deu medo foi ver que com o tempo eu não percebia mais as coisas que ela sempre fez. Por que essas coisas ficam "óbvias"?
Eu passei a ficar cego também com os problemas que causei, vivendo nesta posição conveniente onde eu acho que faço sempre mais.
No Naikan eu pude rever isso, e isso me faz muito feliz. Daqui pra frente eu não quero que as minhas relações se tornem óbvias para mim.
Basicamente o naikan foi pra mim um olhar interno extremamente profundo. Olhando a minha própria história foi riquíssimo começar a ver como cada lembrança se faz presente na pessoa que sou hoje. Eu comecei a entender melhor de onde vem cada coisa que faz eu ser assim desse jeito. O que minha mãe fez por mim, meu pai, as pessoas próximas, amigos e mesmo eu sendo assim cego pra muitas coisas, cheio de coisas pra resolver, posso viver uma gratidão profunda pelas pessoas e pela vida. É mais ou menos isso que estou sentindo.

Lendo agora minhas impressões eu vi que a coisa de ficar cego ao que as pessoas fazem por mim ficou bem forte pra mim logo que acabou o naikan. O sentimento de gratidão também. 

Mas agora depois do naikan eu fico pensando em como todas essas coisas que eu tive contato, que eu vivi, das coisas que meus pais fizeram, como tudo isso me formou assim. Com a mini-vila que terminou ontem, eu comecei a pensar no quanto de vilas tem mim também. A gratidão está junto disso tudo, pois estou feliz hoje. Mas fico muito curioso nessa coisa de perceber o que está chegando em mim e como eu estou incorporando essas coisas e formando minha personalidade. Como se dá este processo? Quais conceitos estão funcionando como suporte quando recebo as influências? Quais pessoas me influenciam hoje em dia? Por que essas pessoas? Como eu estou enxergando elas? Outra coisa que também fiquei pensando é por que eu me lembrei dessas coisas durante o naikan? bem...e por ai vai...

segunda-feira, 5 de março de 2012

Chuva e pedra.


Há algum tempo, quando a vida me colocou em uma encruzilhada e muitas dúvidas nublaram qual caminho devia seguir, fui escalar com meu amigo.
Na rocha o caminho é simples, é sempre pra cima. A parceira é clara, é com quem eu amo.
Pode até chover na última cordada, se eu for capaz de continuar olhando a vida com simplicidade, é só curtir a escalada.
Hoje eu lembrei disso!
Obrigado Gibara!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Vipa 37


Estou neste momento sentado no corredor na frente do salão olhando para o gramado. Ficaram os bambus espalhados por todos os lados me lembrando da bagunça que foi a última noite desta Vila que acabou ontem.
Estes bambus jogados refletem para mim a essência desta Vila. Este lugar é a casa deles. A Vila é deles.
Eles deixaram assim e assim ficou.
Sentado aqui sozinho agora chega a ser estranho. Já estou com saudades de todos. Penso que este lugar precisa estar sempre cheio de gente. Ou será que sou eu? De qualquer forma agora remanesce um sentimento muito gostoso.
Começo agora a apreciar esta solitude. Acompanho com meus olhos a folha da árvore que cai com o vento que está esfriando. Ouço os trovões distantes, dizendo pra mim que a chuva está chegando.

Agora estou me lembrando do passeio dos cinco sentidos que fizemos no primeiro dia.
O passeio acabou num banho de chuva!

Os temas desta Vila foram: 
  • Força de vontade. Faço dando o máximo de mim.
  • Faço amizade com tudo e com todos.

Eu propus o tema da força de vontade, pois particularmente eu queria repensá-lo.
Esta fase de tantas mudanças e de recomeçar o movimento das Vilas está me colocando de frente com este tema.

Estou dando o máximo de mim?

Durante a Vila e quando ela termina é claro que sou tomado por um sentimento de grande felicidade, mas o preparo de uma Vila começa muito tempo antes. Eu tenho dificuldade com esta “pré-Vila Paraíso”.
Umas das coisas que pensei olhando para o tema da força de vontade, foi tentar distinguir quais obstáculos são reais e quais são da minha cabeça. Obstáculos que eu creio estar vendo e que vão minando minha força de vontade.
No primeiro dia tinha um pessoal que não queria colher inhame. Mesmo com roupa de trabalho, alguns não queriam sujá-las. Nem mesmo as mãos.
Mas por quê?

Tenho nojo! Tá chato! Quero fazer outra coisa!
Hmm! Por exemplo. O que é o nojo? 

O que é o nojo? Ele é real ou coisa da nossa cabeça?
Fiquei pensando nisso um tempo... O nojo é um obstáculo?
Passei a jogar isso para todas as coisas que atualmente eu estou vendo como obstáculos e fui examinando-as uma por uma. Será que elas são reais ou coisas da minha cabeça?

(Pra fazer isso eu precisei de um tanto de força de vontade!)

Ultimamente tenho tido dificuldade para estar aberto com as pessoas e também dificuldade para me aproximar delas. Mesmo querendo me aproximar tenho vergonha, timidez, então decido evitá-las, pois não quero incomodar.
Agora sinto vontade de me abrir mais.

Faço amizade com tudo e com todos.
Quando penso nesta Vila a palavra que vem na cabeça é amizade.

Por exemplo, O Well chegou somente no dia seguinte. Logo que acordei a primeira pessoa que vi foi ele, lá dentro do quarto dos meninos. Foi como se ele tivesse materializado lá naquele mesmo instante. Eu fiquei muito feliz! Então veio a Isa correndo e pulou em cima dele. Ai eu fiquei mais feliz ainda! Pô! Que da hora ver a amizade deles assim!

A Vila é deles!

E eu só estou ajudando a cuidar para que tenha e continue existindo este espaço para eles estarem juntos e nós junto deles.
Quando eles percebem que existe este espaço eles se esbaldam!
E eu sempre fico surpreso com o quanto eles são inteligentes e espertos.
Nessas horas eu não sinto vontade de ser “pai da vila”, mas sinto vontade de entrar na brincadeira junto com eles e ser criança junto.



Eu posso confiar neles?
Eu posso confiar em mim? Para deixar ser assim?
Na real. Eu tenho alguma escolha?

Fecho minhas impressões com o que a Tati disse no último dia, algo parecido com isso:

“Ainda bem que existe tudo isso! Esta colher pra gente lavar, por exemplo.
Ainda bem que existem todas estas coisas pra gente fazer junto!”

Pois é Tati! 
Ainda bem que existe tudo isso!



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Uma fómula simples

                                                  Agora vocês sabem!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A queda d`água

" Nossa vida e nossa mente são a mesma coisa. Quando percebemos este fato, não tememos mais a morte nem temos verdadeiras dificuldades em nossa vida."

Fui ao Parque Nacional de Yosemite e vi quedas d`água enormes. A mais alta tem 408 metros e a água desce como uma cortina lançada do topo da montanha. Não parece cair com velocidade, como seria de se esperar; parece cair muito devagar por causa da distância. E a água não desce como uma única torrente, mas se divide em muitas e diminutas  quedas. À distância, assemelha-se a uma cortina. E ocorreu-me que deve ser uma experiência muito difícil para cada gota d`água cair do topo de uma montanha tão alta. Leva muito tempo, você sabe, um longo tempo, para a água chegar finalmente ao fundo da catarata. Parece-me que a vida humana pode ser assim. Temos muitas experiências difíceis. mas ao mesmo tempo, pensava eu, originalmente a água não estava dividida e era um único rio. Apenas quando se dividia é que encontrava dificuldade ao cair. É  como se a água, enquanto rio, não experimentasse nenhuma sensação. Somente quando dividida em muitas gotas é que poderia começar a ter ou expressar alguma sensação. Quando olhamos um rio não percemos a atividade viva da água; mas quando apanhamos um pouco de água num balde, experimentamos algum sentimento pela água e sentimos também o valor da pessoa que a usa. Cientes, deste modo, de nós mesmos e da água, não podemos usá-la de forma meramente material. Ela é coisa viva.
Antes de nascermos, não tínhamos sentimentos éramos um com o universo. A isso chama-se "só-mente" ou "essência da mente" ou "mente grande". Após o nascimento, somos separados dessa unidade, como a água da catarata que se divide pelo efeito do vento e das rochas; só então passamos a ter sentimentos. Você tem dificuldades porque tem sentimentos. Você se apega ao que sente sem saber ao certo como é criado esse tipo de sentimento. Quando você não percebe que é um com rio ou um com o universo, você tem medo. Dividida em gotas ou não, a água é água. Nossa vida e nossa morte são a mesma coisa. Quando percebemos esse fato, não tememos mais a morte, nem temos verdadeiras dificuldades em nossa vida.
Quando a água volta à sua unidade original com o rio, deixa de ter qualquer sentimento individual; a água retoma sua própria natureza e encontra serenidade. Que contente deve ficar a água ao retornar ao rio original! Se assim for, que sentimento teremos ao morrer? Penso que somos como a água no balde. Então, quando morrermos, teremos serenidade, perfeita serenidade. Talvez nos pareça perfeito demais neste momento, tão apegados estamos aos nossos próprios sentimentos, à nossa existência individual. Nós, neste momento, temos algum medo da morte, mas, depois que retomamos nossa verdadeira natureza original, há o nirvana. Eis a razão pela qual dizemos: "atingir o nirvana é morrer". "Morrer" não é uma expressão muito adequada. talvez fosse melhor "prosseguir", ou "continuar", ou "juntar-se". Você poderia achar uma expressão melhor para a morte? Se a achar, terá uma interpretação inteiramente nova para sua vida. será como minha experiência quando vi a água descer naquela grande queda. Imagine! eram 408 metros de altura!
Nós dizemos:"Tudo surge da vacuidade". A totalidade de um rio a totalidade de uma mente é vacuidade. Quando chegamos a esta compreesão, encontramos o verdadeiro sentido da vida. Quando chegamos a esta compreensão, podemos ver a beleza da vida humana. Antes de percebermos este fato, tudo quanto vemos é só ilusão. Algumas vezes superestimamos a beleza; outras vezes a subestimamos ou a ignoramos, porque nossa mente pequena não está em sintonia com a realidade.
Falar sobre isto como estamos fazendo é bastante fácil, mas ter a experiência do sentimento real não é tão fácil. Contudo quando você compreender isto, descobrirá quão insensata era sua velha interpretação e a inutilidade dos esforços que vinha fazendo. Você encontra-rá o verdadeiro significado da vida e, apesar das dificuldades na descida vertical desde o topo até o pé da queda d`água, você apreciará sua vida.

Shunryu Suzuki