segunda-feira, 27 de junho de 2011

Roma que perrengue mano!!!


Acordamos às 4 da manhã em Paris, pegamos o taxi 4:45.
O taxista cobrou 60 ENFIAAFACAEGIRA de euros pra fazer o trajeto até o aeroporto de Orli.
Pegamos o vôo para Roma.
Até ai sussa.
Chegamos à estação Termini pegamos um mapa e achamos o albergue indo a pé.
Albergue  tranqüilo, confortável e limpinho.
Vamos pagar? Claro sem problemas...e o cartão? Vai passar ou não??? FILHADUMAPOTRAMALEDITACÁSPITA!!!
Não passou
TENTA DENOVO, MAIS UMA VEZ...
MAISÉMESMOUMAFILHADUMALOBACOMTETAPRADARDEMAMARPRUSMININOGEMEOS!
Por sorte, fui precavido e trouxe comigo francos suíços.
-“You can trocare the cash in the banca! You take the right or you take the sinistra, sorry left, and you will encontrare the banca!!
Nussa mano, pensa num dia tenso! Pensa! mas pensa mesmo!
Você tá num país que não conhece, todo mundo alertando “ Em Roma toma cuidado com bolsa, carteira, eles cobram a mesa, o talher, o guardanapo, sua cueca, roubam turistas, batem nas crianças...”a gente tinha dormido 2 horas, tinha viajado, um calor de rachar mamona, e roda a cidade atrás de banco pra fazer câmbio. Fomos em vários e nenhum fazia, sempre mandando pra outro banco mais longe, onde não fazia tbm...isso sem falar inglês, tuti nu portAAAAliáno!!
E se o cartão não passar? Onde vamos ficar? Como vamos voltar? Não temos passagem de volta!! Nem como pagar! 
No fim a Aninha voltou pra pousada e eu corri todo o caminho de volta pra fazer câmbio na estação Termini.
Paguei 2 noites e liguei pro banco...conversa com o gerente...papo vem papo vai...
“Senhor Atensia, amanhã estará tudo resolvido!”
Capotamos no primeiro dia em Roma, nem saímos do quarto, dormimos direto até o dia seguinte.
O primeiro dia em Roma foi o dia survaivoman, passeamos por todos os monumentos e camelamos Roma toda a pé, sem entrar em lugar nenhum, sem pagar nada!
E acabou sendo um dos dias mais legais na minha opinião, conhecemos o Coliseu (por fora),

 o Pantheon,


a Fontana de Trevi,

 e tudo que tava no mapa que ligava uma coisa na outra.


 Roma é mesmo muito linda.
No dia seguinte o cartão passou, e mais tranqüilos fomos conhecer o Vaticano.
Caímos no papo de uma agência de turismo e pagamos 25 euros pra entrar no museu do vaticano. Que custam 10. Nossa vantagem? Furamos fila!! A “guia” nos guiou da agência até o museu. NOSSAFILHADUMAELEFANTAGORDACOMHEMORRÓIDA! Eu enfiava a fila inteira no toba da morfética da guia! De graça.
É não adianta, em lugares turísticos precisa ficar esperto, não ter medo de perguntar, não ficar com dúvidas, se não entender o sotaque pergunta de novo. Não dá pra ficar com vergonha de perguntar coisas que não estamos acostumados, tipo: eu vou pagar a mais por isso? Posso sentar aqui e não pagar? Posso usar o guardanapo sem pagar por ele?
O museu do vaticano é muito legal, mas tem tanta coisa...quase passamos despercebidos pelo pensador do Rodin, pois ele é pequeno... 

e a capela sistina é foda! É desenho pra caralho, detalhe pra dedél, e pensar que Michelangelo era um coitado...ficou doente fazendo aquilo, e dizem que era infeliz...mas ok! OBRA DE ARTE!
Na capela sistina a parte que mais gostei foi a Sibila de Delfos.

Pois a vó Déte tem um quadro dela e eu ficava fascinado olhando pra ela quando era criança.
Eu gostei também desse cara fazendo bunda lelê e deixando esse velho puto.

No vaticano eu lembrei muito das minhas vózinhas.
 Está tendo uma exposição homenageando o papa João Paulo II, e é muito bonita, dá vontade de chorar e eu vi um monte de marmanjo chorando lá. Verdade.

Minha vó Linda gostava dele, eu lembro que ganhei no primário, no externato são  João, um pôster em alto relevo dele e dei pra ela, ela pendurava na porta do armário dela. Outra coisa, quando eu nasci minha vó deu pra minha mãe uma correntinha de ouro com Jesus na cruz, Minha mãe me deu a correntinha pra me proteger nessa viagem.
Eu benzi a correntinha na igreja do vaticano.

Eu não sou religioso, mas minha vó era, acho que ela teria ficado feliz de saber que essa correntinha foi benzida aqui.
A noite eu a Aninha tivemos uma noite romântica, fomos jantar num restaurante gostosinho, comemos bem, bebemos vinho e não pagamos pra sentar, nem pra usar o guardanapo, pois o serviço estava incluso! Kkkkkk.
No dia seguinte compramos as passagens de volta, resolvemos voltar de trem depois de vasculhar muitas e muitas opções. Carona, busão, avião....a Déia sentou com a gente via skype e viu tudo (mesmo cansada depois do trampo), o Kaj foi até a estação em Zurich pra ver se comprava passagem de busão, o Dominic  ajudou também e disponibilizou seu cartão pra comprar as passagens caso tivéssemos problema com o nosso cartão.  
No ultimo dia em Roma entramos no Coliseu!!! QUEDAHORAAAAAMANOOOOOO!

Fomos com guia!! O cara era uma fofa!!! Explicou tudo com clareza e com humor.
Eu não lembro direito o nome dos imperadores nem as datas, mas pelo que entendi o Coliseu foi mudando muito ao longo da história de acordo com os interesses de cada imperador, foi um grande estádio onde matava um monte de escravos, animais, gladiadores, criminosos, as paredes eram de mármore, depois tiraram o Mamoré pra fazer outro monumento, teve um grande incêndio, 2 imperadores restauraram o Coliseu, o metal foi tirado na guerra pra fazer armas....mussolini cagou no pau....enfim reciclaram o lugar várias vezes, era um lugar pagão, hoje é cristão, encenam a paixão cristo nele, de acordo com os interesses o coliseu foi se transformando ao longo dos séculos, e se ele estivesse no Brasil já seria um grande shopping Center.

Roma é muito legal, tem muita coisa pra ver, as ruínas me fascinam. 

Mas eu particularmente me cansei de tanto turismo. Andamos o equivalente a umas 15 voltas no taquaral só hoje! Ontem dormimos com as pernas pra cima e acordei com câimbra na panturrilha!!!


 ciao!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Com a Vivi

Hoje eu acordei preocupado com a nossa viagem para Roma.
Fim do mês, o limite do cartão batendo no rabo...despesas pela frente.
Nosso plano era ir para no museu do Louvre, mas nos enganamos e hoje, no ultimo dia nosso em Paris, o museu não vai abrir...não vamos ver a dona Mona!
Mas penso agora que não tem nada mais gostoso que ficar aqui conversando com a Vivi.
Mais tarde vamos curtir fête de la musique, a virada cultural parisiense.
Agora estamos botando a conversa em dia.
                                                         nós na frente do Bouffes du nord
                                                                 teatro do Peter Brook  
                                                                   Comida indiana
Seria uma bosta vir até aqui, ficar curtindo Paris e não curtindo ficar com nossa amiga.

Wii and beer

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paris terra da garoa.

Olá amigos como estão vocês?
Estamos em Paris agora.
Viemos de carona com um casal muito louco de Zurich, o rapaz que ofereceu carona parecia o guitarrista do Radiohead.

Eles fizeram a viagem inteira olhando no GPS do "AI-FONE"!
MANO!!! TODOMUNDOAQUITEMUM "AI-FONE"!!!
A viagem tava indo muito bem até que a MERDADAPORRADOGPSDOMALDITO "AI-FONE" parou de funcionar! Ai o nego começou a bater no "AI-FONE" que nem o guitarrista o Radiohead bate na guitarra alucinado!
Ai eles começaram a brigar em alemão! Uma lingua que já parece briga mesmo quando você tá falando com um neném!
Quando a coisa se acalmou e o FILADEUMAMADRE "AI-FONE" voltou a funcionar eu perguntei se eles sabiam pra onde a gente tava indo, ai o guitarrista do Radiohead me explicou que variar o GPS "mandou" eles irem por outro caminho que era mais curto.
Mas sempre que o GPS "manda" ir por um caminho mais curto eles te manda pra PUTAQUEOPARIUONDENÃOTEMSINAL!
No fim voltamos para rodovia principal e chegamos em Paris depois de 7 horas de viagem.
A primeira impressão de Paris foi:


O Transito.
A segunda foi:


Uma malha de metro MAISEMARANHADAQUECABELODESUVACO e tudo com letra pequenininha!
Para começar a gente nem sabia em que linha a gente tava, nem o nome da estação!
Então duas moças nos super ajudaram, dois ANJOSDAGUARADA! e depois de quase uma hora pra cima e pra baixo de baixo da terra de Paris chegamos na estação perto da casa da Vivi.
Depois de rodar um pouco finalmente encontramos a casa dela, agora é só digitar a senha que passou pra gente e entrar DIGITAAPORRADAMERDADOCARALHODOCAVALODASENHA454545454545  e não abre a porta!! Sábado tudo fechado ou fechando...não conseguimos comprar cartão telefônico...
Resolvemos parar pra respirar e comer alguma coisa no único restaurante aberto...pedimos pra usar o telefone e conseguimos falar com a Luana amiga da Vivi, ela foi a abriu a porta pra gente.
-Então Luana como abre essa porta?
perguntei
-Só digitar a senha que a Vivi passou que é *****25!
-25? VINTEECINCO? VINTEPUTAQUEPARIUSSSSSSSCINCO??? A VIVI PASSOU 45! 
QUARENTA AGORAARDEUOPAUDOPAIAÇO CINCO!


Bom agora chegamos! Vamos ver o Chicão tocar e aproveitar Paris como se aproveita o gramado do I.A (instituto de artes da Unicamp).


O primeiro dia em Paris foi como se eu tivesse de volta em São Paulo, passei mais tempo do transito, no metro e no busão do que qualquer outra coisa.
Agora escrevendo tudo que se passou, lembrei que apesar de toda essa aventura, eu e aninha estávamos até que tranquilos com tudo isso.
Em todo momento que precisamos de ajuda foi só pedir e as pessoas ajudaram.
E o guitarrista do radiohead e sua namorada eram bem legais
E o FILHODEUMAPORCAGORDADOGPSDO "AI-FONE"
"mandou" a gente por um caminho muito bonito e super bucólico do interior da França.
e agora vamos conhecer a torre Eiffel.
Au revoir!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

a cabana

Hoje vou falar um pouco como foi isso.
Quando o Kaj ligou pra Daniela pra combinar sobre a nossa vinda pra sua pousada, ela disse para ele que nós ficaríamos numa "indian tend", e eu achei isso muito legal pois pensei aqui na minha cabeça que seria um chalé meio estilo indiano...não pensei na tenda de índio americano literalmente.
A idéia de passar uma semana na tenda foi impactante no começo, principalmente para as meninas.
A Déia estava muito cansada depois de ralar a semana toda no trampo e esperava poder relaxar no fim de semana. Começamos a somar as coisas: frio, vento, e se chover? poeira, alergia, os bichos podem entrar por baixo, puta! a passagem de trem foi caríssima, se converter pro real ainda!!putz...furada!
E agora? Conversamos com a Daniela e ela deu 2 quartos para passarmos a primeira noite, só que no dia seguinte chegariam mais hóspedes e a gente teria que liberar os quartos e limpar tudo bonitinho.
Sem problemas. Foi o que fizemos.
É  bom lembrar que a Daniela não está cobrando nada de nós, nós até oferecemos pagar mas ela não aceitou.
Apesar dela estar nos recebendo de bom grado, nossa primeira impressão não foi boa.
Isso foi muito legal, pois no dia seguinte, depois de dormir quentinhos e descansados nós sentamos pra conversar eu, kaj, déia e a aninha.
Começamos a pensar a respeito das expectativas que nós criamos.
O Kaj lembrou que quando ele foi pro japão, ele não tinha expectativa nenhuma de como seria, e que com esse espirito ele pode aproveitar muito mais a viagem.
Eu lembrei das minhas expectativas antes da viagem, lembrei do encontro com a turma do Gaia no Brasil no ano passado lá no Yamaghishi, de como a galera estava frustada no começo porque as coisas não estavam sendo como eles imaginaram, apesar do pessoal da vila estarem abrindo a sua essência fazendo kensan. Conversamos sobre vários temas como: ouvir, os sentidos, crenças, acreditar, consenso...
Foi legal acompanhar  lá o processo de quebra de expectativa, abrir o coração e aproveitar.
Me vi aqui no mesmo lugar do pessoal.
Lembrei da conversa que tive com o Romeu e com o Alam quando disse que queria fazer essa viagem.
Naquele dia eu queria estar de coração aberto para viver a experiência da viagem e dos lugares como eles são. Só que na hora que acontece a gente vê que não está tão aberto como gostaria.
Enfim, nós decidimos então sair pra passear e conhecer os alpes e curtir a tenda do índio naquela noite.Fizemos exatamente isso, curtimos uma fogueira, tomamos vinho e cerveja e dormimos muito bem.
Apesar de ter chovido um pouco durante a noite, ninguém passou frio, ninguém sofreu com alergia ao pó, nenhum bicho entrou por baixo e nos comeu vivo, e valeu todo centavo gasto poder passar por tudo isso e estar junto dos amigos.
A Daniela é uma mulher muito legal. Felizmente agora pouco sentamos pra ficar conversando, a questão da lingua não atrapalhou, foi só começar a falar abertamente e conseguimos nos entender bem, conversamos bastante e ela se mostrou  o tempo todo muito aberta e generosa, mas mesmo antes quando ainda não tínhamos parado pra conversar, percebi que tem muita coisa acontecendo enquanto preparamos a comida, comemos juntos com a família dela, com os convidados e trabalhando.
bom é isso.
tchau.

terça-feira, 14 de junho de 2011

HofSchmeli

Oi amigos e eu mesmo!
Nesse fim de semana nós viemos para os alpes suíços, estamos ficando na pousada da Daniela, amiga de infância da Marceline. Antes de sair do Brasil percebi o quanto a amizade entre elas é especial pelo modo que a Marceline nos contou sobre ela.
E aqui ao chegar vimos essa amizade também no modo como a Daniela fala da Marceline.
Ela nos levou pra conhecer toda a pousada que também é uma fazenda de produtos orgânicos, ela mostrou a nova van que usa para fazer as vendas, ela disse: a Marceline precisa ver isso:




ela mostrou também seus queijos:

Eles são suíços!
tchu rum pá!
e depois vimos aonde íamos ficar hospedados:



olha    A   cara da Déia! 


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Postagem rápida!

Oi amigos!
Hoje tá frio aqui, frio de usar cachecol e blusa grossa!
Mas o fim de semana tava tão quente que a galera se jogou nas lagoas frias....o tempo é estranho!
E foi com tempo bão que fomos conhecer a vila Yamaghishi Suíça!
as imagens dizem mais...
Depois vou dizer mais sobre o kensan e minhas impressões primeiras.
fotinhas....